Sergio Roberto de Paula
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Textos
NEURÔNIO QUEIMADO
No forno da poesia

O café quente aquece o corpo, o cigarro a alma.
Ah, com o coração é preciso calma.
Deixe que ele queime as labaredas lembradas.
- Um amor quando acaba gera o nada.
- Um amor, quando acaba, gera tudo.
Como por exemplo este teu olhar absurdo
de neurônio queimado. cego, surdo e mudo.

Tatoo

Só sei que mulher, assim é que é,
Ela lê Bovoir, tem a força de Fridha
Tatuou meu nome na sola do pé
para pisar em mim o resto da vida

Invólucro
Do grande amor da minha vida
Que sangrava o meu peito, então
Só restou esta casca de ferida
Que envolve a memória do meu coração

Buraco negro
Você atrai toda massa que compõe meu apego
Vai levitando esta graça, sai me tirando o sossego
Sou como fosse argamassa, solta no espaço, atraída.
Você é o buraco negro do universo da minha vida.

Princípio ativo
Azulam-se meus olhos encardidos pela fuligem do tempo.
O mar abre o seu vestido, e no seu morno me adentro.
Não quero saber do prejuízo, to sem juízo te amando.
Você é o princípio ativo desta droga que eu ando usando
Essa droga que é o amor acesso quando está começando
E que mistura as visões dos céus junto aos prazeres mundanos
Sérgio de Paula
Enviado por Sérgio de Paula em 30/01/2017
Alterado em 18/03/2019
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